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    26 de jan. de 2011
    Essa é a história de uma mulher encantadora: ela não era a mais bonita de todas, nem tão pouco a mais inteligente ou sábia, mas ela tinha o dom de fazer qualquer pessoa se apaixonar por ela só de olhar em seus olhos, e ela tinha um sorriso pra cada uma de suas mulheres. Em seu quarto, havia uma prateleira cheia de corações que ela, displicentemente, havia roubado; e, entre esses, estava o meu coração. 
    Essa mulher as vezes se sentia dona de um enorme fardo, ela sentia como se nunca ninguém fosse lhe roubar o coração. Ela achava que nunca sentiria nenhuma daquelas emoções que todas as mulheres lhe descreviam. Ela ansiava sentir minúsculos choques quando tocava a pele de alguém, ela queria sentir a voz falhar e embargar ao ouvir outra voz, mesmo que pelo telefone. E ela desejava fortemente poder dizer 'meu coração é seu'. Essa mulher desejava amar, só isso. Ela já fez tantas mulheres se apaixonarem, darem a vida e a morte por ela, e simplesmente não conseguia amar. 
    Ninguém a havia tocado tão fundo, ninguém havia feito nada tão doce e apaixonante, nenhuma de nós teve tempo suficiente para saborear todo o amor dessa mulher. 
    Eu acredito que o amor seja uma fagulha pequenininha que cresce dentro de nós.  Acredito que essa chama, essa fagulha, cresça com o tempo , quando corretamente alimentada. Acho que ela se ascende uma vez e então vai crescendo, crescendo, até que ela fica tão inflada e obesa que não precisa mais ser alimentada, ela cresce sozinha, sem nenhum incentivo, e faze-la se apagar não é uma tarefa fácil. 
    Voltando à história da mulher, ninguém alimentou sua fagulha de amor da maneira correta, e, portanto, ela não pode crescer. 
    Há um tempo atrás eu diria que meu sonho era buscar meu coração de volta, roubá-lo da sua coleção. Hoje, porém, minha meta é roubar o coração dessa encantadora mulher. -E escreva o que eu digo - prometo um dia conseguir, ou morrer tentando. 

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