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    28 de fev. de 2011

    Toda vez que toca o telefone
    Eu penso que é você
    Toda noite de
    insôni
    a
    Eu penso em te escrever
    Escrever uma carta definitiva
    Que não dê alternativa
    Prá quem lê
    Te chamar de carta fora do baralho
    Descartar, embaralhar você
    E fazer você voltar
    Ao tempo em que nada
    Nos dividia
    Havia motivo pra tudo
    E tudo era motivo pra mais
    Era perfeita simetria
    Éramos duas metades iguais
    Ao tempo em que nada
    Nos dividia
    Havia motivo pra tudo
    E tudo era motivo pra
    mais

    Era perfeita simetria
    Éramos duas metades iguais
    (...)Então pegue o telefone
    Ou um avião
    Deixe de lado
    Os compromissos marcados
    Perdoa o que puder ser
    perdoado

    Esquece o que não tiver perdão
    E vamos
    voltar aquele luga
    r

    vamos voltar...

    mais um sobre amor

    24 de fev. de 2011
    Eu realmente acho que amor é um só, e é eterno. Mas as vezes paro pra pensar  que eu sou muito nova pra estar condenada a sofrer por amor pra sempre. Quer dizer, eu sei que o que eu sinto é amor, e sei que vai ser eterno, sei que vou lembrar-me de você pra sempre com certa nostalgia e um dia vou falar ‘naquele tempo... ’ com lágrimas nos olhos; mas será que chega um ponto em que  a gente deve desistir do amor? Será que alguma hora a gente tem que se desapegar largar tudo e esquecer-se daquela história de amor? Será que dá pra viver feliz com alguém que não seja sua alma gêmea?
    Se eu não tivesse encontrado meu amor, seria simples e fácil viver sem ele. Não se sente falta do que nunca conheceu. Eu não sentiria falta do seu abraço e do seu beijo. Não sentiria falta da sua voz rouca falando coisas bonitas e nunca nunca  sentiria falta do seu amor. Mas agora que eu já conheci essa sensação, não sei se posso viver sem você mais, não sei se quero viver sem você.
    Eu sei que sou muito nova pra amar, mas sei também que o que eu sinto é amor, e sei que vou te amar até ficar velhinha... 

    something about us

    It might not be the right time. I might not be the right one. But there's something about us I want to say. Cause there's something between us anyway. I might not be the right one. It might not be the right time. But there's something about us I've got to do.  Some kind of secret I will share with you. I need you more than anything in my life. I want you more than anything in my life. I'll miss you more than anyone in my life. I love you more than anyone in my life.

    Insanity

    21 de fev. de 2011
    Amor que é amor chega a ser loucura, vício. Amor pra ser amor mesmo tem que ser intenso doloroso e quase doentio. Não uma loucura malvada, cruel, daquelas de vilão de filme barato, fazendo de tudo pra arruinar a vida da mocinha, parte corações e enjaula a pessoa como se fosse uma prisioneira do amor. Não, assim não é amor. Amor mesmo é insanidade louca, surtada. Capaz de desistir de tudo pra ver certo sorriso. Capaz de jogar o orgulho e a honra no lixo só pra agradar alguém e alimentar um amor. Amor é sinônimo de loucura, perda de lucidez. Quem ama fica constantemente embriagado, zonzo. Vê todo sinal em dobro, sente tudo com três vezes mais intensidade e  queima na pele numa intensidade multiplicada por mil, cada toque. E você ainda se pergunta se o meu amor é loucura? 

    I'll dry all of your tears.

    12 de fev. de 2011
    Eu queria te chamar de amor. Queria sentir liberdade pra isso. Desejo fortemente dizer-te 'eu te amo mais que qualquer outra coisa na minha vida'. Mas eu não posso. Não está certo, não me parece certo. Eu te disse que não existe certo e errado, lembra? Mas existe consciência, e minha consciência me diz pra não te dizer isso, porque isso me faria afundar ainda mais profundamente nesse poço de amor em que eu me encontro. Faria-me acreditar que você também me ama, e meu coração ficaria quente e feliz mais uma vez. E eu ficaria realmente contente. E então você partiria, diria que mudou de idéia e que eu não devo mais dizer o quanto te amo e nem te chamar de amor. E aí minha tristeza se multiplicaria, e eu teria que sofrer de novo. E eu não quero mais me iludir, não quero mais mentir pra mim, e não quero mesmo que você minta pra mim. Aliás, eu não quero que você minta pra você mesma. E você tá mentindo. Você sabe do que precisa, você sabe do que sente falta e sabe quem você ama. E sabe que existe sim quem te ame e quem te entenda, e esse alguém tá sempre aqui. E a última coisa que eu queria te dizer hoje, é que toda vez que você fechar os olhos e se sentir sozinha, tenha certeza que eu estou do seu lado em pensamento, e estou segurando sua mão e nunca, nunca vou te deixar sozinha. Nem que eu tenha que passar várias noites e madrugadas seguidas ao telefone com você, dizendo que eu to aqui e que vai ficar tudo bem. 

    Promessa

    7 de fev. de 2011
    ”(…) -Quando a noite chegar cedo e a neve cobrir as ruas, ficarei o dia inteiro na cama pensando em dormir com você.
    -Quando estiver muito quente, me dará uma moleza de balançar devagarinho na rede pensando em dormir com você.
    -Vou te escrever carta e não te mandar

    .-Vou tentar recompor teu rosto sem conseguir.
    -Vou ver Júpiter e me lembrar de você.
    -Vou ver Saturno e me lembrar de você.
    -Daqui a vinte anos voltarão a se encontrar.
    -O tempo não existe.
    -O tempo existe, sim, e devora.
    -Vou procurar teu cheiro no corpo de outra mulher. Sem encontrar, porque terei esquecido. Alfazema?
    -Alecrim. Quando eu olhar a noite enorme do Equador, pensarei se tudo isso foi um encontro ou uma despedida.
    -E que uma palavra ou um gesto, seu ou meu, seria suficiente para modificar nossos roteiros.

    (Silêncio)

    -Mas não seria natural.
    -Natural é as pessoas se encontrarem e se perderem.
    -Natural é encontrar. Natural é perder.
    -Linhas paralelas se encontram no infinito.
    -O infinito não acaba. O infinito é nunca.
    -Ou sempre.”
    - Caio Fernando Abreu.
    She's got a smile that it seems to me
    Reminds me of childhood memories
    Where everything was as fresh
    As the bright blue sky

    Now and then when I see her face
    She takes me away to that special place
    And if I stare too long
    I'd probably break down and cry 

    Pain and anesthesia

    4 de fev. de 2011
    Dizem que quando se sente muita dor, o próprio corpo produz uma anestesia para diminuir a agonia. Quando se sofre por amor, acontece algo semelhante: se a pessoa sofreu tanto por amor que não consegue suportar a dor, ela espantosamente diminui, aos poucos vai amenizando. Mas essa anestesia não é tão eficiente; junto com a dor que some, deixa-se de sentir alegria, felicidade, animo e tranqüilidade. A gente deixa de sentir, vive pra dentro, como se estivesse no piloto automático. Enquanto isso, a dor fica hibernando dentro de você, enquanto você sorri automaticamente, conversa automaticamente e vive automaticamente. De repente algo acontece: seu amor volta, a dor acorda por ouvir a voz da pessoa amada, o sorriso ou o toque, e então, como um urso faminto, a dor começa a gritar em seu peito, um gigante recém acordado, sendo alimentado com carinho e frases amorosas. Junto com a dor, a alegria, a felicidade e o animo voltam, e você sente como se tivesse nascido de novo. A dor some, ela está satisfeita sendo alimentada por amor. Mas parece bom demais pra ser verdade, e é. Seu amor vira as costas e vai embora, mais uma vez, e até seu corpo produzir anestesia suficiente, há um longo caminho de dor pela frente.

    Me fiz em mil pedaços

    3 de fev. de 2011


    Pra você juntar
    E queria sempre achar
    Explicação pro que eu sentia.
    Como um anjo caído
    Fiz questão de esquecer
    Que mentir pra si mesmo
    É sempre a pior mentira,
    Mas não sou mais
    Tão criança a ponto de saber tudo.

    Minha

    "- Eu quero voltar pra perto.
    - Acha que devia? Eu mudei.
    - Eu acostumo, me concede?
    - Não só à mim, mas as minhas tristezas, minhas insônias, minhas alegrias, meu silêncio, minhas conversas sem fim, minha bipolaridade. Sabe, eu mudei.
    - Esse é o teu normal pra mim.
    - Então eu sou sua."


    Autor desconhecido por mim