I'll dry all of your tears.
12 de fev. de 2011
Eu queria te chamar de amor. Queria sentir liberdade pra isso. Desejo fortemente dizer-te 'eu te amo mais que qualquer outra coisa na minha vida'. Mas eu não posso. Não está certo, não me parece certo. Eu te disse que não existe certo e errado, lembra? Mas existe consciência, e minha consciência me diz pra não te dizer isso, porque isso me faria afundar ainda mais profundamente nesse poço de amor em que eu me encontro. Faria-me acreditar que você também me ama, e meu coração ficaria quente e feliz mais uma vez. E eu ficaria realmente contente. E então você partiria, diria que mudou de idéia e que eu não devo mais dizer o quanto te amo e nem te chamar de amor. E aí minha tristeza se multiplicaria, e eu teria que sofrer de novo. E eu não quero mais me iludir, não quero mais mentir pra mim, e não quero mesmo que você minta pra mim. Aliás, eu não quero que você minta pra você mesma. E você tá mentindo. Você sabe do que precisa, você sabe do que sente falta e sabe quem você ama. E sabe que existe sim quem te ame e quem te entenda, e esse alguém tá sempre aqui. E a última coisa que eu queria te dizer hoje, é que toda vez que você fechar os olhos e se sentir sozinha, tenha certeza que eu estou do seu lado em pensamento, e estou segurando sua mão e nunca, nunca vou te deixar sozinha. Nem que eu tenha que passar várias noites e madrugadas seguidas ao telefone com você, dizendo que eu to aqui e que vai ficar tudo bem.
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