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  • Te ensino a saber,

    13 de nov. de 2010
     não a sentir. Não sinto nada, já faz tempo.

    Tão inteligente, tão sábia, tão culta... Tão triste, tão fria, tão desanimada. Preferia ser burra e feliz, alienada, idiota, apaixonada e amada do que... isso. Essa coisa fria, dura... intocável e intocada. Todos tem medo de se aproximar... uma cobra prestes a dar o bote, com o olhar tão triste, cansado de observar tudo a sua volta, mas tão atento a tudo. 
    Causa medo em todos, impossível aproximar-se dela sem tremer, sem exitar. Mal sabem o quanto ela está assustada, o quão temerosa ela é de qualquer contato. Ela tem tanto medo deles, quanto eles têm medo dela, mas há uma diferença: Ela não demonstra. Ela não treme, ela não deixa transparecer nada, além dos olhos cada vez mais tristes e cansados. Além das olheiras cada dia mais profundas e das noites cada vez mais mal dormidas. Esse é o problema dela, é forte demais. Rígida demais. Não se permite, e tomou a decisão de não se permitir jamais, prometeu a si mesma nunca mais demonstrar e nunca mais desejar. E ela cumpre suas promessas.

    ''tenho uma coisa apertada aqui no meu peito, um sufoco, uma sede, um peso, ah não me venha com essas histórias de atraiçoamos-todos-os-nossos-ideais, eu nunca tive porra de ideal nenhum, eu só queria era salvar a minha, veja só que coisa mais individualista elitista capitalista, eu só queria era ser feliz, cara, gorda, burra, alienada e completamente feliz.''

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