15 de set. de 2010
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mas não hoje. Feche a porta e apague a luz, por favor. – E se o telefone tocar diga que eu morri que estou mortinha da silva, estirada no chão da sala com o coração na mão. Diga que retirei meu coração com a mão – ele estava doendo de mais.
To com uma preguiça imensa de pessoas. Não só de pessoas, de tudo. De computador, de musica, de escrever, de estudar, de carros, dos meus amigos... Queria me enfiar numa bolha e sumir, S U M I R. Desaparecer por um bom tempo, até todo mundo me esquecer, até ficar tudo bem, até eu colocar minha cabeça em ordem e meu humor no lugar certo. Até eu parar com esse maldito humor negro, com esse sarcasmo e a ironia que todo mundo odeia. Até eu parar de ser grossa e mal educada até com que não merece. Sumir enquanto a bagunça acontece, fugir do terremoto, e voltar só quando estivesse tudo em ordem, mesmo que demorassem séculos. Aliás, até gostaria que demorassem séculos mesmo.
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